" Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende" (Leonardo Da Vinci)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Violência, NÃO!

Lombroso


Em nossas aulas de Sociologia temos abordado o assunto Violência, Crime & Criminalidade.
Um dos assuntos discutidos está pautado nos estudos de Césare Lombroso que defendia a idéia da existência do "criminoso nato", preconizando que, pela análise de determinadas características somáticas seria possível antever aqueles indivíduos que se voltariam para o crime.

Trata-se de uma teoria muito contestada, mas teve valor ao impulsionar uma série de estudos e reflexões sobre o tema. Em sua opinião:

QUAL É O PRINCIPAL FATOR QUE PODE LEVAR ALGUÉM À PRÁTICA DA VIOLÊNCIA? JUSTIFIQUE.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Se eu pudesse resolver...


No dia 7 de setembro comemoramos mais um aniversário na nossa independência.
O Brasil tem se desenvolvido muito e conquistado um papel importante no cenário internacional.

No entanto, uma série de problemas ainda espera por soluções. Entre eles a urgente necessidade de melhorias na área da Educação. Pense e responda:

Se você pudesse resolver o problema da Educação brasileira, qual seria a solução?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A influência da mídia

Atividade para os alunos e alunas do 1o. ano:

Sabemos que a mídia tem grande influência na vida de indivíduos e na vida da coletividade. Após ver o vídeo sobre a ECO 92, o que mudou nos últimos anos acerca da consciência ecológica?

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mudanças na Sociedade


Você pensa que as mudanças na sociedade podem influir no comportamento das pessoas no espaço da família, da escola ou de outros grupos de convívio? De que forma?
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Responda no espaço abaixo: COMENTÁRIOS (ao terminar seu texto, na linha subsequente, escreva seu nome completo)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Reflexão Sociológica


Leia o texto abaixo [disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/cony_20000504.htm] e responda:

A internet nos aproxima de muitas pessoas que nem conhecemos, mas parece que nos distancia de quem está perto de nós. O que você pensa disso?

Vizinhos e Internautas

Estudiosos do comportamento humano na vida moderna constatam que um dos males de nossa época é a incomunicabilidade. Já foi tempo em que, mesmo nas grandes cidades, nos bairros residenciais, ao cair da tarde era costume os vizinhos se darem boa noite, levarem as cadeiras de vime para as calçadas e ficar falando da vida, da própria e da dos outros.

A densidade demográfica, os apartamentos, a violência urbana, o rádio e mais tarde a TV ilharam cada indivíduo no casulo doméstico. Moro há 20 anos num prédio da Lagoa, tirante os raros e inevitáveis cumprimentos de praxe no elevador ou na garagem, não falo com eles nem eles comigo. Não sou exceção. Nesse lamentável departamento, sou regra.

Daí que não entendo a pressão que volta e meia me fazem para navegar na Internet. Um dos argumentos que me dão é que posso falar com pessoas na Indonésia, saber como vão as colheitas de arroz na China e como estão os melões na Espanha.

Uma de minhas filhas vangloria-se de ser internauta. Tem amigos na Pensilvânia e arranjou um admirador em Dublim, terra do Joyce, do Bernard Shaw e do Oscar Wilde. Para convencê-la de seus méritos, o correspondente mandou uma foto em cor que foi impressa em alta resolução. É um jovem simpático, de bigode, cara honesta. Pode ser que tenha mandado a foto de um outro.

Lembro a correspondência sentimental das revistas de antanho. Havia sempre a promessa: "Troco fotos na primeira carta". Nunca ouvir dizer que uma dessas trocas tenha tido resultado aproveitável.
Para vencer a incomunicabilidade, acredito que o internauta deva primeiro aprender a se comunicar com o vizinho de porta, de prédio, de rua. Passamos uns pelos outros com o desdém de nosso silêncio, de nossa cara amarrada. Os suicidas se realizam porque, na hora do desespero, falta o vizinho que lhe deseje sinceramente uma boa noite.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Ilha das Flores

Reflexão para o Terceirão
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Valendo 30 pontos do próximo Simulado, assista ao curta "Ilha das Flores", dirigido por Jorge Furtado e narrado por Paulo José. Depois elabore uma pequena resenha que evidencie o processo de exclusão e desigualdade, assim como o conceito de liberdade (máximo de 20 linhas).
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Direção: Jorge Furtado
Produção Executiva: Monica Schmiedt, Giba Assis Brasil e Nora Goulart
Roteiro: Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Roberto Henkin e Sérgio Amon
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Geraldo Flach
Direção de Produção: Nora Goulart
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo

Uma Produção da Casa de Cinema PoA

Elenco Principal:
Paulo José (Narração)
Ciça Reckziegel (Dona Anete)

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Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. ILHA DAS FLORES segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Clip da Formatura

Primeira experiência


Pessoal, desejo a cada um de vocês um bom trabalho neste espaço de aprendizagem, contribuições, reflexões, expressões, discussões... Enfim, o nosso espaço sociológico.

Começaremos nossa caminhada através do seguinte texto:


OS SONHOS DOS ADOLESCENTES

por Contardo Calligaris


Ao longo de 30 anos de clínica, encontrei várias gerações de adolescentes (a maioria, mas não todos, de classe média) e, se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de dez ou 20 anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.

É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos, os jovens de hoje sabem que sua origem não fecha seu destino: sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita de vidas possíveis.

Apesar disso, em regra, os adolescentes e os pré-adolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.

Um exemplo. Todos os jovens sabem que Greenpeace é uma ONG que pratica ações duras e aventurosas em defesa do meio ambiente. Alguns acham muito legal assistir, no noticiário, à intrépida abordagem de um baleeiro por um barco inflável de ativistas. Mas, entre eles, não encontro ninguém (nem de 12 ou 13 anos) que sonhe em ser militante do Greenpeace. Os mais entusiastas se propõem a estudar oceanografia ou veterinária, mas é para ser professor, funcionário ou profissional liberal. Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas (segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).

Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para ter uma vida mais próxima de seus sonhos.

Aparte: por isso, aliás, é bom que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude para se conformar"?

Conseqüência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar.

Em princípio, os jovens interpretam o desejo (inconsciente) dos pais e herdam os sonhos reprimidos atrás das vidas (fracassadas ou bem-sucedidas, tanto faz) dos adultos. Aquela fala chata dos pais, que evocam as renúncias que foram necessárias para conseguir criar os filhos, aponta o caminho de aventuras menos sacrificadas. Há uma guitarra empoeirada no sótão do comerciante ou do profissional cujo filho quer ser roqueiro. O que mudou? Duas hipóteses.

É possível que, por sua própria presença maciça em nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem, enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no domingo e a uma cerveja com os amigos.

É também possível (sem contradizer a hipótese anterior) que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os adolescentes que merece.

(CALLIGARIS, Contardo. Os sonhos dos Adolescentes. Folha de São Paulo, 11 jan. 2007. Ilustrada, p. E10)


  • Será que o Calligaris tem razão? Os jovens só querem um emprego seguro e bem pago, e nada mais? Será que os adolescentes/jovens de hoje não possuem a capacidade de reagir frente às injustiças sociais, à degradação ambiental, à corrupção, à violência e outras graves situações sociais?